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Já pensou se todas as suas memórias e aprendizados fossem armazenados no cérebro em pastas categorizadas e acessíveis a qualquer hora? Os bancos de dados funcionam de uma maneira semelhante à essa analogia.

Para entender sobre a sua importância nas organizações e porquê este deveria ser o seu próximo investimento, siga na leitura abaixo. 

O que é “Banco de Dados”?

 Exatamente com esta função – a de permitir que informações relevantes sejam guardadas de acordo com um padrão de assunto, em um único domínio – os bancos de dados são responsáveis por garantir segurança e gestão de conhecimento das empresas. 

De forma geral, bancos de dados ou base de dados se referem à organização e ao armazenamento de dados sobre um mesmo assunto, que passam a estar mais protegidos e servem, no futuro caso necessário, de consulta para os gestores. 

Os bancos de dados armazenam todas as informações internas e de um site, por exemplo, para facilitar as tomadas de decisão, a observação de um perfil de consumidor e muito mais. 

Benefícios de um banco de dados para empresas 

A partir da implementação de um banco de dados a empresa garante uma gestão de conhecimento muito mais eficiente, uma vez que suas informações estarão condensadas em um só local, sem que nada se perca ou se “extravie”. 

Além disso, existem outras vantagens por trás dessa ferramenta.

Atuação holística

Uma empresa com um bom banco de dados garante que todos os seus setores estejam alinhados ao que ocorre na organização. 

Há uma comunicação centralizada e muito mais eficiente, sem que nada se perca ou fique no desconhecido. 

Os times atuam sob uma condução direcionada, compreendendo quais são as informações palpáveis do negócio e o que se pode fazer com elas. 

Ambiente digital mais protegido

Como dissemos anteriormente, o banco de dados é capaz de manter a segurança de seu armazenamento ao permitir acesso somente a pessoas específicas.

Gestão transparente

Com um sistema de gestão de informações organizado, os departamentos e setores da empresa operam diante das demandas e necessidades reais dos processos. 

Os riscos de erros e tomadas de decisão comprometedoras são bem menores.

Automaticamente, essa vantagem de adotar um banco de dados garante também que os processos críticos do negócio, ou seja, aqueles que exigem respostas para os próximos passos sejam mais assertivos. 

Quando há um conhecimento geral sobre o que a empresa necessita, tudo passa a caminhar melhor. 

 Mais produtividade 

 Gestão de conhecimento, transparência nas operações e segurança de informação.

Essa tríade garante que os colaboradores se comuniquem melhor, alinhem expectativas e produzam de forma mais otimizada. 

Essa cascata de benefícios é possível com a implementação de um banco de dados eficiente. 

Como funciona um bando de dados 

Os bancos de dados existem em diferentes formas e para diferentes objetivos. 

Dentre os modelos possíveis existem duas tipologias principais: bancos de dados relacionais e bancos de dados não relacionais.

O que é “Bancos de Dados Relacionais”? 

Como o nome indica, são os bancos de dados que armazenam informações relacionais em tabelas geralmente com atributos e linhas.

Nesse tipo de banco de dados é usado a linguagem em SQL, ou em inglês Structured Query Language. 

Normalmente possibilitam uma inserção mais simples e uma recuperação prática no cotidiano. 

Podem ser encontrados para diferentes meios como  CRMs, ERPs, gestão financeira de uma empresa, entre outros. 

O que é Bancos de Dados Não Relacionais

São os bancos de dados capazes de organizar e armazenar dados mais diversos do que os encontrados nos relatórios, como é o caso dos dados mistos nos quais há tabelas, imagens, mapas, etc. 

Para esses casos é necessário um banco de dados que utilize outra linguagem. São comuns as NoSQL e do Not Only SQL. 

Tipos de bancos de dados ou base de dados 

Para que as empresas tenham suas informações protegidas e disponíveis em um momento posterior é necessário o sistema de gerenciamento de banco de dados, o SGBD.

 Existem vários modelos de SGBDs, sendo cada um deles para um caso específico dentro das demandas, necessidades e possibilidades de uma empresa, e que fazem um monitoramento efetivo das ações do negócio. 

Veja abaixo quatro deles para compreender melhor como funcionam.

• Oracle Database

Este é um dos sistemas de gestão de banco de dados mais utilizados no mundo. 

Basicamente é um software operante a partir da linguagem SQL e que oferece como grande diferencial sua compatibilidade com diferentes sistemas, tais quais BIM AIX, o IBM VMS, Windows, Linux, Unix e a HP/UX.

Quando a empresa necessita de requisições complexas e também de uma operação mais documentada, o Oracle é o SGBD mais indicado. 

• SQL Server

Criado pela Microsoft, utiliza a linguagem T-SQL e é responsável por facilitar a atualização e armazenamento de dados a partir da disponibilidade de diversos recursos avançados. 

Um dos seus principais diferenciais é contar com um sistema integrado de criptografias, que concede acesso e possibilidade de alterações de documentos, por exemplo, somente à pessoas específicas. 

Instituições públicas e bancos geralmente optam por esse modelo de banco de dados. 

• MySQL

Tem como seus clientes nada mais nada menos do que os conglomerados digitais, Google, Facebook, Youtube, Twitter, além da Nasa. 

O MySQL é um banco de dados relacional desenvolvido pela Oracle e, como o nome indica, utiliza a linguagem SQL para operar. 

Na sua lista de diferenciais está a usabilidade, ser um open Source e a boa segurança que oferece.

• PostgreSQL

Este tipo de banco de dados é usado para situações que precisam coletar, tratar, armazenar e utilizar uma grande quantidade de dados. 

Entre os exemplos de sistemas online que o adotam estão Skype, Apple e o Metrô de São Paulo. 

O PostgreSQL também é relacional, open source e possibilita acessos e integridade transacional de forma mais prática. 

Os recursos são bem completos.

• NoSQL

Representante dos bancos de dados não relacionais e, por fazer a gestão de dados de diferentes formatos, é comumente utilizado por quem faz conteúdo para dispositivos, redes sociais ou web em geral.

Diferentemente do anterior, o PostgreSQL, não demanda um hardware potente e por isso facilita o processo de escalabilidade e economia diária. 

Além disso, requer uma manutenção mais simples quando comparado com os demais e, consequentemente, impacta na quantidade de equipe para seu monitoramento.

Além desses quatro existem vários outros modelos de bancos de dados, como é o caso do DB2, o PostgreSQL, MongoDB e o Redis.

Como escolher um banco de dados 

Para escolher um banco de dados você precisa conhecer as demandas do seu negócio e associá-las aos recursos presentes em cada um dos tipos de base existentes. 

É importante que haja possibilidade de uma manutenção sempre que possível, e, no caso do próprio desenvolvimento de um banco de dados, um projeto que consiga organizar informações e avaliar a utilização das técnicas que conduzirão a performance do sistema.

O primeiro passo é entender quais são os dados gerados pela empresa e quais os objetivos com o seu armazenamento. 

A partir daí é mais fácil entender qual linguagem de sistema é necessária e qual banco de dados se adequa melhor às rotinas operacionais da organização. 

Como tornar o banco de dados uma vantagem competitiva? 

Tendo um banco de dados para organizar e categorizar as informações da empresa, o passo seguinte é refletir sobre como usar essa coleta para otimizar processos internos, jornadas de clientes, entre outras demandas da organização. 

Uma Customer Data Platform é um exemplo de ferramenta que ajuda as empresas neste processo de armazenar, organizar e enriquecer todos os dados que possuem de seus clientes, sejam eles de fontes online ou offline.

Atualmente diversos softwares com base em dados auxiliam as empresas a performar melhores resultados. 

Por exemplo, para  entender “quem” é o público, pode ser usado um CRM; para saber como ele se comporta, uma DMP; para entender as necessidades deste público, uma Customer Data Platform.

Dessa forma, uma Customer Data Platform (CDP), é uma tecnologia que age conjuntamente com um bom banco de dados, reunindo informações estratégicas dos consumidores, a partir de diferentes fontes. 

Além das informações primárias (first party data) é comum que as CDPs se utilizem de dados de terceiros (3rd party data) para complementarem o perfil do usuário. 

Abastecido com estes dados, a CDP consegue traçar um perfil de consumidor levando em consideração dados de busca, dados demográficos, comportamento dentro do site, compras anteriores, relacionamento com a empresa, interação por diferentes canais, entre outros aspectos. 

Esse processo ocorre através do machine learning e possibilita uma visão ampla do relacionamento do consumidor com a marca.

Com essa associação a empresa utiliza algo que já faz parte da sua rotina – os dados – para se manter no mercado com mais diferenciais e atendendo as reais necessidades do seu público. 

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Chegamos à principal pergunta deste conteúdo: por que sua empresa deve manter a base de dados sempre atualizada?

A resposta não é simples, mas é precisa: para que os dados do seu negócio sejam utilizados a seu favor e em prol da rentabilidade de suas operações.

Com um banco de dados e ferramentas que consigam potencializar resultados a partir de uma curadoria de informações estratégicas, eficientes e, acima de tudo, atualizadas, acompanhando as alterações de comportamento do consumidor e colaboradores, é possível assegurar as vantagens competitivas das organizações. 

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