Data-driven: fuja dos mitos e vá além na cultura de análise de dados

Data-driven: fuja dos mitos e vá além na cultura de análise de dados
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Em abril de 2022, a Abes (Associação Brasileira das Empresas de Software) divulgou o levantamento “Mercado Brasileiro de Software – Panorama e Tendências 2022”, com insights em relação à cultura data-driven no país.

Dentre alguns diferentes apontamentos, o documento previu que o uso de dados no Brasil irá gerar cerca de R$ 14,9 bilhões até o final do ano, por meio de diferentes frentes de investimento, como Inteligência Artificial, machine learning, big data e cibersegurança.

Ou seja, a pesquisa deixou claro o movimento organizacional que enxerga valor na ciência de dados. Ainda assim, é importante salientar que muitas empresas utilizam esses ativos com pouca estratégia e de forma desordenada, o que não reflete em resultados tangíveis para os negócios. 

É exatamente nesse contexto que a cultura data-driven se estabelece e se faz imprescindível. 

Em linhas gerais, esse conceito define a metodologia de trabalho corporativo que estipula que as tomadas de decisões das empresas, bem como alteração de processos, precisam ser fundamentadas nas informações reveladas pelos dados. 

Trata-se de um entendimento científico de que a intuição e o “achismo” deram lugar de vez para a coleta, tratamento e análise de dados das instituições e de seus consumidores. 

Afinal, se estamos em um universo que gera cada vez mais dados porque não utilizá-los a favor dos objetivos da empresa

Neste artigo vamos conversar mais sobre a cultura data-driven e como ela pode ser implementada na sua realidade. 

O que é cultura data-driven 

Como dissemos anteriormente, a cultura data-driven diz respeito à capacidade de uma empresa orientar as suas decisões e rotinas organizacionais por meio de data science (inteligência e ciência de dados).

Para que um negócio seja entendido como data-driven ele precisa implementar processos de coleta e tratamento de dados de forma eficiente e que esses insumos sejam utilizados de forma metódica, com propósito. 

Ou seja, de nada adianta investir em tecnologia se os gestores não souberem como usá-la para analisar e interpretar os dados da empresa. 

Assim, a cultura data-driven demanda que existam meios para coleta de dados e também uma correta interpretação dessas informações, para que as decisões sejam tomadas de acordo com os insights gerados dessa articulação. 

Existem inúmeras ferramentas que contribuem para a cultura data-driven em uma empresa, como é o caso do machine learning, do big data, da inteligência artificial, entre outras práticas e plataformas. 

O que difere uma organização que usa dados daquela que o faz com mindset data-driven é a integração entre a tecnologia certa e capacidade técnica humana de coletar informações estratégicas desses dados.

Ao desenvolver a cultura data-driven na organização, a empresa garante que o seu universo de dados seja de fato utilizado para melhorar processos de todos os seus departamentos e os resultados financeiros. 

Vantagens de uma cultura data-driven na empresa

1) Melhorias holísticas na empresa 

A cultura data driven reflete positivamente em diversos departamentos organizacionais. 

Por exemplo, ao utilizar dados, o marketing passa a fazer campanhas mais segmentadas e orientadas a um perfil de consumidor específico, otimizando custos de operação e os custos de aquisição de clientes

Já as etapas operacionais podem ser ajustadas avaliando-se, por meio dos dados, a rentabilidade de uma prática, de uma máquina, setor, etc. 

Utilizar a inteligência de dados é uma das formas mais assertivas de fortalecer uma marca e direcioná-la para o desenvolvimento futuro. 

2) Possibilita uma atuação preditiva 

A análise de dados é capaz de revelar padrões de comportamento da sociedade ao cruzar informações em larga escala. 

A partir disso, é possível compreender o que motiva os consumidores a escolherem uma ação X ou Y, ou seguir uma tendência Z, por exemplo. 

A cultura data-driven permite que as empresas estejam sempre um passo à frente, pois compila muitos dados e os analisa em tempo recorde, criando um escopo de como o mercado se movimenta em diferentes cenários. 

Por isso, optar pela implementação dessa metodologia reflete em estratégias de negócios inovadoras e que acompanham as transformações sócio-econômicas. O que quer dizer que você age de forma preventiva e não corretiva.

3) Otimiza gastos e processos! 

A partir da análise de dados os gestores passam a ter um entendimento real do que funciona ou não na empresa. 

Quando há uma cultura data-driven a gestão de risco do negócio é melhor elaborada, uma vez que ela surge da observação de desafios/problemas reais da empresa. 

A empiria não tem espaço em instituições que priorizam um estudo acurado dos dados de seus processos internos, dos consumidores e das suas soluções. 

Tudo passa a contar com uma argumentação lógica e determinada. Dessa forma, os colaboradores são incentivados a propor mudanças para o desenvolvimento da gestão que tenham base na avaliação de informações fidedignas e mensuráveis. 

Portanto, há otimização de processos e, consequentemente, de custos para as empresas. 

Mitos sobre a implementação da cultura data-driven 

Implementar a cultura data-driven é, de fato, uma tarefa complexa. Entretanto, alguns mitos são difundidos de forma errônea atrasando esse processo essencial para todas as empresas. 

Abaixo separamos os principais deles para te mostrar que a metodologia é possível para a sua realidade. 

É necessário um investimento inicial muito elevado 

A cultura data-driven diz mais sobre uma compreensão de que os dados devem orientar as decisões da empresa, do que um budget muito expressivo para investir em ferramentas altamente tecnológicas. 

É claro que data-driven e tecnologia andam lado a lado, se retroalimentando. Porém, se os colaboradores de uma empresa compreendem a importância dos dados para qualquer prática, já há diversas possibilidades para trabalhar essa cultura sem custos exorbitantes. 

No mercado existem ferramentas que entregam análises completas sem a necessidade de investimento em frentes diferentes, otimizando os gastos do negócio. Há ainda as open-sources que podem auxiliar o início do processo de análise de dados. 

Com o tempo e com os resultados que o data science traz para a empresa, outros investimentos devem entrar no planejamento, desenvolvendo cada vez mais a cultura data-driven na organização. 

A cultura data driven só existe quando a empresa tem banco de dados robusto

Mesmo que uma análise de dados tenha melhores resultados quando realizada em bancos de dados mais desenvolvidos, essa não é a única condição para que ela seja efetiva. 

O big data é importante para o data analytics, entretanto, a lógica do “quanto mais dados melhor”, muitas vezes, não condiz com as necessidades da empresa. 

A cultura data-driven é exatamente traçar uma estratégia de dados que compreenda para o que esses dados são utilizados, o que se espera encontrar na sua interpretação e onde/como encontrar dados mais qualificados para essa avaliação. 

Portanto, as equipes de business intelligence precisam compreender a realidade da empresa, para executar uma coleta, armazenamento e o tratamento de dados que sejam mais qualificados. 

Como implementar uma cultura data-science na minha empresa? 

A cultura data-driven está associada, sobretudo, ao entendimento de que as estratégias organizacionais podem e devem ser balizadas nas informações que os dados disponibilizam. 

Para isso, é necessário que a empresa tenha como coletar e interpretá-los de forma correta, de acordo com a sua realidade. 

A melhor forma de fazer isso é observar as tecnologias disponíveis no mercado que são capazes de entregar esse resultado, de forma mais completa e comprometida. 

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