O que avaliar na hora de escolher uma CMP?

O que avaliar na hora de escolher uma CMP?
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Durante todo o dia estamos diante de pop-ups com a mensagem “aceitar ou rejeitar cookies”, já reparou? Até chegar a este artigo você executou essa ação inúmeras vezes, em diferentes sites. O que essas situações têm em comum? Provavelmente, estão associadas a uma CMP, sigla em inglês para Consent Management Platform

A evolução das relações digitais e também a necessidade de sua conformidade legal com a LGPD, direcionam a experiência do usuário para a transparência e segurança no uso de seus dados. 

Dessa forma, equipes de marketing, CEOs e gestores em geral devem garantir que a coleta, tratamento e utilização de dados sejam autorizadas pelo consumidor e estejam disponíveis para sua apreciação a qualquer momento. 

A ferramenta capaz de auxiliar os negócios a garantir o cumprimento dessas novas exigências é a CMP (Consent Management Platform), ou em português Plataforma de Gestão de Consentimento

Em linhas gerais, a CMP é responsável por criar avisos de uso de cookies nos objetos de comunicação das empresas, proporcionando uma visão estratégica de dados e a geração de insights para ações internas e externas das empresas. 

Se você ainda não investe nessa tecnologia, está suscetível aos riscos de não obter consentimento dos usuários para coleta de cookies.

Afinal, além de atenção para não sofrer sanções legais, é importante que as empresas estejam alinhadas às novas demandas dos consumidores e usuários. 

De acordo com a pesquisa da Deloitte, “Global Marketing Trends 2022”, os consumidores priorizam experiências mais humanas mesmo em ambiente digital.

Um dos passos para estar mais próximo do usuário neste sentido, é compreender quais dados ele compartilha e o que estes ativos dizem sobre ele. 

Por isso, investir em uma CMP é uma tarefa importante para qualquer empresa, de qualquer segmento. 

Reunimos abaixo quais características fazem uma CMP performar com qualidade, para auxiliar a sua tomada de decisão. 

O que levar em consideração na hora de escolher uma CMP?

Certifique-se de que o software consegue:

1) Oferecer uma estratégia de dados completa

Sabendo que a Consent Data Plataform deve oferecer adequação total às questões da LGPD, a ferramenta precisa englobar todos os canais de comunicação de uma empresa. 

Assim a plataforma garante o processamento de dados e que eles estejam sempre alinhados às preferências do titular. 

De forma geral, a CMP precisa adequar o site da empresa a todas as demandas da Lei Geral de Proteção de Dados

 

2) Permitir o consentimento de uso de dados por etapa

A CMP deve garantir ao usuário a autonomia de permitir, ou de revisar e revogar a cessão de seus dados para alguma empresa. 

Além disso, o usuário deve ser capaz de escolher de forma discriminada quais dados deseja compartilhar. 

Tudo isso é tarefa da CMP. Afinal, a tecnologia faz a gestão de consentimento. 

 

3) Garantir uma adequação total às normatividades 

Para escolher uma CMP que faça sentido para o seu negócio, ela deve adequar a sua comunicação e plataformas digitais ao que prevê a LGPD. 

Este representa um avanço da CMP em comparação ao uso de um CRM, por exemplo, que possui recursos menos completos para tratamento de dados. 

Com essa funcionalidade, a CMP é responsável por prever ameaças de desconformidade perante a lei que possam trazer prejuízos financeiros e de branding para as empresas

 

4) Associar diferentes frentes

O software CMP precisa condensar as seguintes ações: gestão de consentimento, registros de consentimento e panorâmica do opt-in e opt-out.

Opt-in descreve a ação de convidar visitantes do seu site a se cadastrem em uma lista de comunicação da empresa, como as realizadas via SMS ou e-mail. 

Na maior parte das vezes essa inscrição ocorre por meio do oferecimento de vantagem ou incentivo ao usuário, para que ele enxergue valor em receber alguma comunicação da organização. 

Ou seja, a estratégia para um bom opt-in é elaborar “convites” que capturem leads interessados no que você tem a dizer. 

Ao aceitar fazer parte da sua lista, o cliente concorda em receber comunicados gerais da empresa, desde assuntos promocionais aos educativos, entre outros.

Existem diferentes modelos de opt-in, como o double opt-in, soft e opt-in. 

Já o opt-out, como o nome indica, é a ferramenta que permite a um usuário ou cliente, insatisfeito com a comunicação da empresa, realizar o descadastramento da lista de mensagens instantâneas ou email. 

Dessa forma, a organização sabe quando não está mais autorizada a investir no envio de comunicados, além de garantir a autonomia do nas decisões dos usuários.

Esteja atento a isso na hora da escolha da melhor plataforma. 

 

5) Memorizar a experiência do usuário

Além das tarefas já mencionadas acima, a CMP precisa memorizar os consentimentos do usuário a fim de otimizar o seu relacionamento com a empresa que coleta seus dados. 

A partir dessa ação, há a possibilidade de se personalizar a interação com o usuário e garantir uma comunicação mais efetiva entre empresa e cliente. 

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Escolher uma CMP é garantir conformidade legal e adaptação às demandas de mercado.

Com a CMP da Tail, referência na área, as equipes de marketing têm acesso à uma gestão de consentimento completa com inúmeros diferenciais. 

É o caso da integração com a CDP (Customer Data Platform), compreensão dos usuários e das suas preferências, detecção automática do idioma do navegador, gestão adequada de todo o carregamento de cookies do site, além dos pontos abordados ao longo deste artigo. 

Descubra as facilidades que uma CMP pode proporcionar ao processo de adequação à LGPD do seu negócio: solicite uma proposta personalizada aqui