Qual o melhor posicionamento na nova era do varejo inteligente?

Qual o melhor posicionamento na nova era do varejo inteligente?
79

Está sem tempo para ler? Aperte o play e ouça o conteúdo em áudio.

Não é de hoje que o varejo inteligente se transforma e se orienta para uma lógica cada vez mais omnichannel, integrada e adaptada às demandas dos novos consumidores.  

Em 2018, antes mesmo da pandemia e da necessidade do distanciamento social, as vendas online já eram preferência de 41% dos clientes

Atualmente, de acordo com o relatório Webshoppers 46, realizado pela NielsenIQ|Ebit, em parceria com a Bexs Pay, o cenário é ainda mais sedimentado. O estudo identificou que o e-commerce brasileiro registrou R$ 118,6 bilhões em vendas no primeiro semestre de 2022, sendo 6% maior do que o mesmo período em 2021. 

Além disso, o levantamento também observou que o mercado online do país conta com 49,8 milhões de compradores. Em outras palavras, isso significa dizer: mais oportunidade para as empresas expandirem seus negócios e soluções. 

É neste contexto que as ações do varejo inteligente se destacam, por entenderem que a venda online não é mais um diferencial competitivo, mas uma necessidade que demanda ainda o desenvolvimento de outros recursos, para atingir um resultado positivo. 

Agora, é necessário utilizar ferramentas e atividades que consigam aproximar continuamente os mundos online do offline, criando experiências em vários canais de comunicação, com o propósito de satisfazer um consumidor que está mais exigente, atento e disposto a comparar soluções.

O que compõe o varejo inteligente? 

Também chamado de varejo 4.0, o varejo inteligente é aquele que desenvolve ações de marketing e vendas guiadas, sobretudo, por dados.

O objetivo dessa realidade big data e da implementação de uma cultura data driven no varejo, incorporada a esse “novo” modelo de negócios digitais, é conhecer e reconhecer o perfil dos clientes

Através da tecnologia, automação e plataformas de análise de bancos de dados é possível coletar informações dos clientes, armazená-las, e estudar aquelas que de fato irão gerar valor para as empresas. Valor que aqui também pode ser lido como possibilidade efetiva de conversão! 

Dessa forma, o varejo inteligente combina tecnologia e capital humano, observação de tendências de mercado, além de hábitos e características dos consumidores, para entregar um serviço ou solução personalizados.  

Para se destacar nesta perspectiva do varejo inteligente e de uma lógica de mercado mais dinâmica do que nunca, é preciso compreender como o cenário está constantemente se transformando, de forma cada vez mais veloz. Afinal, ele está ancorado na Era da Informação.

Portanto, algumas ações são essenciais:

1) Tecnologia capaz de tratar dados adequadamente 

O varejo inteligente depende de forma intrínseca da análise de dados, em maior ou menor escala. 

Não só de análise, mas, da análise do dado certo. Em um contexto em que os dados são gerados em grandes quantidades, é imprescindível contar com o auxílio da automação para “separar o joio do trigo” e otimizar o tempo de observação das informações que importam e que vão representar alguma melhoria de processo organizacional ou de produto das empresas. 

Para isso, diversas plataformas são desenvolvidas para automatizar essas funções. É o caso das:

•   CDP’s (Customer Data Platform)
•   DMP’s (Data Management Platform)
•  CRM’s (Customer Relationship Management)
•   CMP’s (Consent Management Platform)

Dentre outras. Na verdade, o importante é que as empresas consigam analisar dados com praticidade, orientando suas tomadas de decisão por essas observações em baixa latência de resposta.  

2) Planejamento para tratamento de dados 

Uma vez que o varejo inteligente depende de dados, as empresas precisam elaborar um planejamento de trabalho para todas as etapas da cadeia desses ativos.

Ou seja, estipular o que cada um desses degraus, desde a captação até o estudo e geração de insights através do mundo data, irá apresentar de ações, metas e indicadores. 

Entender quais as melhores formas de coletar dados dos consumidores, o que fazer com eles, como armazená-los, como regulá-los de acordo com as normas e legislações, bem como apreender como nutrir um fluxo comunicacional com os clientes é essencial numa dinâmica de varejo inteligente. 

Por isso, é importante que as organizações solidifiquem os departamentos e equipes responsáveis por esses escopos de atuação, que devem ocorrer não só de forma digital, como em qualquer oportunidade de contato físico com os consumidores.  

3) Ações integradas

Como dissemos anteriormente, as palavras de ordem desse cenário são: ações omnichannel. 

Integrar todos os canais de um negócio, garantindo que em cada um deles haja a mesma qualidade de experiência ao cliente é a única forma de se manter ativo no mercado. 

Uma vez que o consumidor não chega mais à solução por meio de uma única fonte, a empresa precisa capilarizar sua força de trabalho, atuando ainda assim de forma personalizada em cada uma das plataformas e pontos de contato.

O objetivo é sempre executar essas práticas com um propósito comum que deve permear todos esses canais: colocar o consumidor como centro da jornada de compra. 

4) Coragem para inovar 

O varejo inteligente precisa se renovar com facilidade e na mesma velocidade com a qual as estruturas de mercado se transformam no contexto atual. 

Diante disso, é preciso que os gestores adotem uma postura mais maleável e disposta a mudar os rumos da organização caso seja necessário – mesmo que isso signifique alterar a rota no meio do caminho. 

Essa é uma das vantagens de se orientar empresas por dados: a partir dessa escolha, tais organizações conseguem agir de forma preditiva. 

Os dados são capazes de indicar melhores oportunidades de acordo com o que emerge do mercado, direcionando os caminhos à medida que eles se apresentam – rápida e dinamicamente. 

Tudo isso requer que a gestão de inovação dos negócios seja priorizada, com planos de ação maduros o suficiente para possibilitarem correção de erros sem muitas burocracias ou delongas. 

5) O foco deve ser no consumidor 

Nesse contexto de múltiplos estímulos, captar a atenção do consumidor é um desafio. Entretanto, o departamento de marketing é o principal responsável por driblar essa situação e facilitar o match entre a marca e seu cliente de maior potencial (aquele com mais chance de conversão necessitando de menores investimentos).  

O primeiro passo para ter assertividade nessa etapa é conhecer o consumidor e colocá-lo no centro das ações e estratégias do negócio. 

Existem várias formas de entendê-lo, principalmente, associando ferramentas e recursos que abordam pontos diferentes desse perfil de cliente, tornando-o mais completo. 

É o caso da implementação do ICP (ideal customer profile) e das ferramentas de enriquecimento de dados. Entretanto, claro, sem a expertise para avaliar quais dados são verdadeiramente valiosos, pouco retorno é esperado.

Como dar o primeiro passo para a implementação de um varejo inteligente? 

A Tail Shoppers é uma tecnologia de ponta a ponta e alto valor agregado, desenvolvida exatamente para avaliar os múltiplos pontos de contato das empresas com os seus consumidores, a fim de entender o perfil do consumidor de uma maneira bastante diferenciada. 

É uma solução completa e otimizada para o estudo do cliente, que contribui para a geração de insights, unificando e integrando dados de consumo em lojas físicas com o comportamento web e com dados sociodemográficos declarados.

O grande diferencial da ferramenta é a visualização destes dados por meio de relatórios de fácil compreensão, que auxiliam as formulações de planos de ação para as marcas do varejo.

A solução também tem potencial para tornar estes perfis acionáveis em campanhas digitais, em plataformas como Meta/Facebook e Google.

Por meio da análise de 1.67 bilhões de notas fiscais, 36 milhões de compradores analisados e 35 mil estabelecimentos, a ferramenta compreende os comportamentos de:

•   Carrinho de compras;
•   Quantidades de itens comprados;
•   Marcas mais consumidas;
•   Ticket médio;
•   Churn;
•   Preço médio.

Nesse sentido, a Tail Shoppers é uma aposta interessante para que as empresas adotem as práticas do varejo inteligente

>>>> Você também pode gostar: Inteligência de dados: entenda o conceito e sua importância para os negócios. <<<<<