Como construir um dashboard que traga insights

Ter um grande volume de dados sobre as operações de marketing, e de todas as áreas de uma empresa em um geral, é excelente para tomar decisões estratégicas, fazer investimentos inteligentes, atuar na prevenção de um problema, enfim, para impulsionar o negócio. Acontece que, muitas vezes, os dados são tantos que se torna difícil tirar algum aprendizado deles. Para solucionar isso que existem os dashboards.

Chamados também de painel de controle ou painel de indicadores, os dashboards são uma representação gráfica dos principais dados de uma empresa, ou setor. Eles substituem os relatórios gigantescos, facilitando a visualização das informações para gerar insights em tempo real.

Como construir Dashboards valiosos?

Existem algumas regras, porém, que os dashboards devem seguir para serem realmente úteis aos negócios, e não somente mais um repositório de dados:

1 – Informações relevantes: esses painéis não comportam todas as informações que uma empresa ou setor têm à disposição — se você tem que rolar muito o mouse para chegar ao fim de um dashboard, ele não é útil o suficiente. Pense que ao bater o olho no painel você precisa ter as informações mais relevantes sobre o negócio. Por isso, é importante sempre elencar KPIs do que se quer medir. Por exemplo, para o dashboard de marketing algumas métricas são essenciais de acordo com a estratégia da empresa. Ao rodar uma campanha, o que dirá se ela é um sucesso ou um fracasso? Esses dados precisam estar no seu dashboard.

Para criar um quadro de informações de marketing, é preciso responder as seguintes perguntas:

– Como as campanhas estão indo hoje?

– Quais estão despontando e quais precisam de um aprimoramento?

– Quais iniciativas precisam de mais investimento?

2 – Design intuitivo: se a ideia é facilitar a leitura de informações, é crucial que o design dos gráficos sejam intuitivos. Faz parte de uma estratégia de painel de controle pensar em que formato cada dado deve ser apresentado; pensar em cores que mostrem os resultados sem induzir a constatações erradas; fazer alertas visuais quando algo estiver muito ruim, ou muito bom; apresentar as informações de modo que qualquer um consiga ler. 

3 – Objetividade: apresentar somente as informações mais relevantes e de forma clara por meio dos gráficos certos já traz objetividade aos dashboards, mas alguns cuidados a mais também devem ser tomados para manter essa propriedade, como evitar imagens, resumir as informações, relacionar e aglutinar dados que sejam interdependentes, aproximar informações da mesma família, ter atualização constante ou em tempo real e  não perder a formatação independente de onde seja acessado. 

Como montar um dashboard de marketing?

Dentro de um negócio, podem existir dashboards financeiros, com as principais informações sobre a saúde do negócio; de vendas, com metas, pipelines e acompanhamento dos contratos fechados; de gestão de pessoas, com dados dos colaboradores, processos seletivos e  pagamentos; segurança, indicando acessos e visitas a áreas do negócio; entre outros. 

Um bom dashboard de marketing, além de responder as perguntas que citamos, deve mostrar dados como: resultados das campanhas em diferentes plataformas; quantidade de leads qualificados; resultado de conversões; principais personas a serem impactadas; e o que mais for KPI para o negócio. 

O ideal é que a plataforma possa fazer interações e mostrar os resultados, por exemplo, quanto é o CAC da persona A para mídias online e offline; o acesso a campanhas em qual plataforma gera mais retorno com a persona B; e assim por diante. Essas interações podem ser feitas por meio de filtros no dashboard, para evitar que este se estenda muito. 

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